sexta-feira, 31 de julho de 2009

Nickelback - Never Gonna Be Alone



Time, is going by, so much faster than I,
And I'm starting to regret not spending all of here with you.
Now I'm, wondering why, I've kept this bottled inside,
So I'm starting to regret not telling all of it to you.
So if I haven't yet, I've gotta let you know...

Never gonna be alone!
From this moment on, if you ever feel like letting go,
I won't let you fall...
Never gonna be alone!
I'll hold you 'til the hurt is gone.

And now, as long as I can, I'm holding on with both hands,
'Coz forever I believe that there's nothing I could need but you,
So if I haven't yet, I've gotta let you know...

Never gonna be alone!
From this moment on, if you ever feel like letting go,
I won't let you fall.
When all hope is gone, I know that you can carry on.
We're gonna see the world out,
I'll hold you 'til the hurt is gone.

Ooooh!
You've gotta live every single day,
Like it's the only one, what if tomorrow never comes?
Don't let it slip away,
Could be our only one, you know it's only just begun.
Every single day,
Maybe our only one, what if tomorrow never comes?
Tomorrow never comes...

Time, is going by, so much faster than I,
And I'm starting to regret not telling all of this to you.
So if I haven't yet, I've gotta let you know...

Never gonna be alone!
From this moment on, if you ever feel like letting go,
I won't let you fall.
When all hope is gone, I know that you can carry on.
We're gonna see the world out,
I'll hold you 'til the hurt is gone.

I'm gonna be there always,
I won't be missing a one more day,
I'm gonna be there always,
I won't be missing a one more day.

Amigos


Amigos

Todos tem defeitos
Cabe a nós amigos, aceitar isso
Amigos ajudam nas horas difíceis
E vibram nas horas boas
Não me importa os defeitos que vocês tem
Se um é chato
Se outro é indeciso
Se um é marrento
Se outro chora por qualquer coisa
Se um briga com você toda hora
Se outro canta desafinadamente com você
Se um adora jogar jogos com você
Se outro vive reclamando que sai feio nas fotos
Se um te conta tudo
Se outro vive para dar risadas com você
Se um inventa bordões
Se outro inventa manias
Se um inventa musica
Se outro inventa um jeito novo de ver o mundo
Se um ama ler e outro detesta
Somos muito diferentes
E ao mesmo tempo tão iguais
Ser amigo é apenas aceitar o que o outro é
As nossas diferenças se encaixam
E tudo que há de ruim
Vira bom
Damos risadas por tudo
Vivemos um dia de cada vez
Ainda temos a lembrança do passado
E queremos saber o futuro
Mas vivemos o presente
Que é o que mais importa



Maria Vitória
Dedicado:A todos os meus amigos!!
=*

Engenheiros do Hawaii - 3 X 4

Diga a verdade
Ao menos uma vez na vida
Você se apaixonou
Pelos meus erros

Não fique pela metade
Vá em frente, minha amiga
Destrua a razão
Desse beco sem saída

Diga a verdade
Ponha o dedo na ferida
Você se apaixonou
Pelos meus erros

E eu perdi as chaves
Mas que cabeça a minha
Agora vai ter que ser
Para toda a vida

Somos o que há de melhor
Somos o que dá pra fazer
O que não dá pra evitar
E não se pode escolher

Se eu tivesse a força
Que você pensa que eu tenho
Eu gravaria no metal da minha pele
O teu desenho

Feitos um pro outro
Feitos pra durar
Uma luz que não produz
Sombra

Somos o que há de melhor
Somos o que dá prá fazer
O que não dá pra evitar
E não se pode esconder

;)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.



"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil."

(Clarice Lispector)

Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.

Compreenda as incompreensões e ame.

.

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!


(Fernando Pessoa)

Medo

É engraçado quando certos sentimentos atacam a gente.
O mundo parece quadrado quando esse sentimento é o medo.
O medo de escolher, o medo de ser, o medo de tentar, o medo de machucar, o medo de existir.
O medo de perder o tempo precioso, que se esvai aos poucos, como a água passa rapidamente pelas mãos.
Quando eu era pequena, acreditava que viveria pra sempre. Mas já disseram uma vez: "O pra sempre, sempre acaba." E eu sinto o meu pra sempre acabar já.
Medo também do caminho que vem pela frente, que eu prefiro nem saber se será longo ou curto. Talvez o fim esteja a dois passos. E tudo seja igual novamente ao que já foi um dia.
Eu queria poder voltar no tempo.
Eu já disse isso.
Eu tenho medo de todo o meu tempo passar, e eu não ter feito nada na vida. Viver intensamente, pra mim é uma loucura total, não consigo ser desvairada ao ponto de sair por aí mochileira, como eu quero.
O medo me persegue.
Medo da morte, medo da vida.
São apenas pensamentos devaneantes.

Eu sei, mas não devia.

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

David Guetta ft. Kelly Rowland - When Love takes over



(:

quinta-feira, 23 de julho de 2009

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“Ela que descobriu o mundo e sabe vê-lo do ângulo mais bonito. Aprende e continua aprendiz, ensina muito e reboca os maiores amigos. Escreve diários, pinta lâmpadas, lava os cabelos com shampoos diferentes e corre quando quer; é infinita e sensível. Despreocupa-se e pensa no essencial.” (Marisa Monte)



(:

quarta-feira, 22 de julho de 2009

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"A um certo modo de olhar, a um jeito de dar a mão, nós nos reconhecemos e a isto chamamos de amor. E então não é necessário o disfarse: embora não se fale, também não se mente, embora não se diga a verdade, também não é mais necessário dissimular. Amor é quando é concedido participar um pouco mais. Poucos querem o amor, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões".



(Clarice Lispector)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O Que Me Faz Feliz

Um café bem passado. Acordar com um beijo e um cheirinho no pescoço. Dormir mais um pouco e acordar pra correr. Abrir as janelas, receber um bom dia, trocar um abraço apertado. Um domingo à toa, sair com os amigos e jogar futebol. Uma boa pizza, um suco gelado, sorrisos trocados e preocupações de folga. Arroz com feijão, matar a saudade. Uma pausa para pensar e esquecer do tempo. Um livro, uma rede e música de fundo. Morango com açúcar e chocolate congelado. Pegar frutas no galho, deitar na grama, brincar com os cachorros. Ficar sem fazer nada, conversar besteira e passar o dia deitada. Ver um pássaro voando e uma criança aprendendo a falar. Meus sonhos também me fazem feliz. Viver me faz feliz.

O que te faz feliz?

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Sacudidora de Palavras

"Os melhores sacudidores de palavras eram os que compreendiam o verdadeiro poder delas. Eram os que conseguiam subir mais alto. Um desses sacudidores era uma menininha magricela. Ela era famosa como a melhor sacudidora de palavras de sua região, porque sabia o quanto uma pessoa podia ficar impotente SEM as palavras. Por isso, ela se mostrava capaz de subir mais alto que qualquer outra pessoa. Desejava as palavras. Tinha fome de palavras."
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Marcus Zusak - A Menina Que Roubava Livros